

Antes do século XV as pinturas e desenhos eram em planos, apresentando imagens distorcidas e bidimensionais.
Fillipo Brunelleschi (1377-1446), arquiteto italiano, em 1425 colocou um ponto no
centro do desenho de um edifício florentino – o Baptistério. Este ponto de fuga representa o lugar longe do observador que à medida que os objetos retrocedem em distância na pintura, vão ficando cada vez mais próximos desse ponto.
Todos os objetos suficientemente distantes são esmagados num único ponto – objeto adimensional, zero dimensional – e portanto desaparecem. Assim, segundo Seife: “o zero no centro da pintura contém uma infinidade de espaços”.
Brunelleschi conseguia simular um edifício tridimensional, segundo Seife: “o zero estava, literalmente, no centro da pintura de Brunelleschi. “Era o ponto de fuga...”. O zero transformou o mundo da arte possibilitando que as pinturas fossem desenhadas em três dimensões
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